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11/01/2022 às 09:20 | Atualizada: 11/01/2022 às 10:11

Polícia apura homicídio em caso de adolescente que caiu de cachoeira durante passeio

Leiagora

A morte do adolescente Daniel Hiarle Arruda de Oliveira, de 14 anos, em uma cachoeira no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, é tratada como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela Polícia Civil.
 
O delegado responsável pelo caso, Alexandre da Silva Nazareth, já ouviu 22 pessoas no inquérito.
 
A Polícia Civil diz que encontrou elementos que possam indicar que houve homicídio culposo, além de omissão por parte da escola.
 
Segundo o delegado, houve imprudência em permitir o acesso dos alunos no curso d’água; e negligência em observar regras de segurança para turismo. Também há erros na questão de limite de pessoas no local de banho.
 
Com base na apuração, na última semana, o delegado instaurou inquérito policial para confirmar as evidências, pois há indícios mínimos de que a omissão foi penalmente relevante.
 
Para o delegado, ao permitir o contato dos alunos com águas com profundidade maior que dois metros, os servidores assumiram a responsabilidade de impedir qualquer resultado desastroso.
 
Outras 10 pessoas ainda serão ouvidas, entre elas, mais uma autoridade em turismo, quatro alunos e as coordenadoras que participaram da aprovação do projeto.
 
O delegado aguarda a conclusão dos laudos de perícia complementar do local e de toxicologia da vítima, além de documentos que serão anexados ao inquérito. O inquérito será finalizado no prazo de 30 dias.

 
(Com assessoria)
 
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