Onyx diz que fim da prova de vida presencial é respeito e amor ao próximo
Alline Marques
O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, anunciou o fim da prova de vida presencial no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e aproveitou para fazer críticas às gestões petistas. Ele disse que a iniciativa se trata de “amor ao próximo”, destacou a responsabilidade do órgão em ir até os aposentados e pensionistas.
“Milhões de pessoas tiveram que se deslocar, mas a partir de hoje, acabou. A prova de vida é responsabilidade nossa. Responsabilidade de quem tem que prestar bons serviços ao Brasil”, afirmou durante o discurso do evento que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
Onyx fez um discurso para enaltecer a atual gestão, mas sem deixar de lado as críticas políticas. Em comentários como “vírus 13 do PT”, o ministro apontou para a crise vivida entre 2015 e 2018 em que 2,8 milhões de vagas de empregos foram, segundo ele, destruídas. Em outro momento também comentou que esta é a diferença entre um “governo que serve o Brasil, dos que serviam do Brasil”.
Ele disse ter recebido duas missões de Bolsonaro quando assumiu o cargo: o primeiro era a geração de emprego, conseguindo alcançar a marca de 2.7 milhões de empregos com carteira assinada em ano de pandemia, e a segunda era enfrentar as dificuldades do INSS.
“O INSS tem que ser uma instituição que, além de respeito, trate com muita atenção e com muito amor o segurado, beneficiário, pensionista. Porque essas pessoas, quando estávamos começando, estavam mantendo o Brasil de pé, e mais à frente nós estaremos lá. É imprescindível ter o olhar com amor ao próximo. E a partir de hoje está vedado, proibido, impedido, de que qualquer pensionista, aposentado, saia da sua casa para cumprir a prova de vida. Somos nós que vamos até a sua casa. Isso é respeito, amor ao próximo, tratar com carinho quem merece carinho”, finalizou.
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