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02/02/2022 às 19:00 | Atualizada: 04/02/2022 às 09:49

Vídeo | 'Princesinha Macabra' é presa oito dias após ordenar decapitação de jovem de 19 anos

Débora Siqueira

Oito dias após mandar executar uma pessoa com crueldade e ainda filmar a morte, a Polícia Civil conseguiu prender Nithiely Catarina Day de Souza, de 22 anos, conhecida como “Princesinha Macabra” na tarde desta quarta-feira (2), em Lucas do Rio Verde.

Ela foi localizada em uma residência, no bairro Alvorada, utilizada como ponto de tráfico de drogas, após monitoramento contínuo da equipe de investigação, que identificou a suspeita. Ela foi presa em flagrante por tráfico de drogas e pelo homicídio qualificado, um dia após debochar da polícia nas redes sociais.


 

Nithiely é a segunda pessoa presa por envolvimento no homicídio qualificado que aconteceu no dia 25 de janeiro e que chocou a população de Lucas do Rio Verde. Gediano Aparecido da Silva, 19 anos, foi assassinado e teve a cabeça decepada, e deixada dentro de um saco de lixo, jogado em um contêiner,  em um cruzamento da cidade.  O corpo foi jogado dentro do rio Piranhas.
 
A mulher, além de gravar o vídeo que viralizou, foi quem deu a ordem de execução. Ela ordenou que não era para atirar para não fazer barulho, mas que utilizassem uma faca. Os participantes do crime são membros de uma facção criminosa.

Um dia após o crime, policiais civis e militares localizaram e prenderam o principal envolvido no crime, um homem de 21 anos. Com ele foi encontrado o veículo Gol e uma arma que, provavelmente, foi usada para cometer o crime. No veículo foram encontrados vestígios de sangue humano. O suspeito foi autuado pelo homicídio qualificado e também identificado como autor de um segundo crime, uma tentativa de homicídio ocorrida no dia 24 de janeiro, contra um adolescente, no bairro Rio Verde.

Localização do corpo

Familiares de Gediano acionaram a Polícia Militar, que encontrou a cabeça degolada dentro do saco.

Durante as diligências para esclarecer o crime, as equipes policiais avistaram rastros de sangue às margens do rio Piranhas, a 15 quilômetros da cidade. Em vistoria nas proximidades do rio, militares avistaram o corpo decapitado e submerso na água. As equipes da Polícia Civil, Politec e Corpo de Bombeiros foram ao local para coletar as evidências e retirar o corpo do rio.

Na sequência da investigação, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde conseguiu apurar o modelo e características do veículo utilizado para cometer o crime e os envolvidos no homicídio.

O delegado responsável pela investigação, Marcello Henrique Maidame, destaca que todas as forças de segurança estão empenhadas para esclarecer e dar a resposta necessária aos delitos ocorridos a mando de uma facção criminosa, a exemplo do homicídio ocorrido. “Todos os policiais de Lucas do Rio Verde se empenharam nas diligências para esclarecer esse homicídio que chocou a cidade pela forma bárbara. A investigação continua para chegar aos outros envolvidos no crime, que já estão identificados”, reforçou o delegado.

 
 
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