Imprimir

Imprimir Notícia

13/03/2022 às 14:00

Ludio rejeita Alckmin como vice de Lula, mas subiria no palanque de Max Russi

Da Redação Débora Siqueira / Reportagem Local Paulo Henrique Fanaia

As costuras políticas do PT nacional construindo uma chapa de Lula e com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB) como vice-governador não agrada o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), uma das lideranças da legenda em Mato Grosso.
 
“Ainda não há definição sobre isso. Agora, na minha opinião, o Lula teria que ter como vice um nome que simbolizasse não as alianças políticas tradicionais ao centro, mas alguém que simbolizasse, por exemplo, tudo que o país sofreu na pandemia e aquilo que a gente merece pra construir no pós pandemia”.
 
Por outro lado, no cenário local, Lúdio não vê problema em andar lado a lado com o deputado estadual Max Russi (PSB), contudo, desde que fosse um palanque de oposição ao governador Mauro Mendes.
 
“Não vejo problema em uma aliança que apresente uma candidatura ao governo, que apresente uma candidatura ao Senado e que apresente um programa alternativo ao grupo que governa Mato Grosso hoje”.
 
Apesar de considerar a ideia de federação como positiva desde que tivesse tempo para amadurecimento dos partidos. Lúdio é contrário da forma que foi decidida pelo Congresso Nacional, por conveniência eleitoral.
 
“Os atuais deputados federais aprovaram essa mudança na legislação para criar as federações preocupados com a sua reeleição. Então, algo que é definido a partir da conveniência eleitoral ser colocado como uma camisa de força nos partidos, eu não enxergo como algo positivo. O Brasil é um país de muita diversidade partidária. São poucos os partidos que tem uma identidade programática forte. O PSB é um exemplo deles. O PSB tem quadros de esquerda, centro esquerda e bolsonaristas. Esse processo de amadurecimento dos partidos para pensar num desenho de frente de federação, teria que acontecer ao longo do tempo e não na marra agora nessas eleições”, avaliou.
 
Lúdio se diz favorável as alianças na chapa majoritária, ou seja, nas disputas a presidente, governador e senador, com PT, PSB, PSOL, PCdoB, PV, Rede e PSD respaldados numa aliança nacional por meio de um programa de governo.
 
 Imprimir