31/03/2022 às 21:22 | Atualizada: 31/03/2022 às 21:22
PM repudia PJC por exposição de militares e classifica prisões como 'desnecessária e abusiva'
Kamila Arruda
A Polícia Militar repudiou a exposição de seus membros no âmbito da Operação Silulacrum, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil na manhã desta quinta-feira (31). A corporação afirma que a divulgação dos militares, supostamente envolvidos em ações de extermínio em Cuiabá e Várzea Grande, foi “desnecessária e abusiva”, uma vez que eles ainda não tiveram o direito de se defender.
“A PMMT reafirma o compromisso de estar ao lado dos policiais militares garantindo suas prerrogativas em todas as ações legitimas cometidas em serviço e em defesa do cidadão”, diz trecho da nota encaminhada a imprensa, que ainda coloca que os militares foram submetidos à “execração pública”.
Além disso, classificam a prisão dos policiais como “excesso”. “É imperioso informar que a prisão é medida excepcional, que os investigados são policiais militares com vínculo funcional, têm residência fixa e que nunca se furtaram a responder aos questionamentos da Justiça”, completou.
A corporação afirma que está acompanhando o desencadeamento da Operação, e garante que “nunca coadunou com eventuais desvios de conduta de seus integrantes”.
Neste sentido, sai em defesa de seus membros e afirmam que “os policiais militares que ora figuram nesses mandados possuem boa reputação institucional e relevantes serviços prestados à sociedade mato-grossense.”
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