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07/04/2022 às 11:52

‘Criminosos e malandros’, declara Mauro sobre indiciados na operação Fake News

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Jardel P. Arruda

O governador Mauro Mendes (União) não poupou críticas ao comentar sobre a conclusão do inquérito da Operação Fake News, que resultou no indiciamento de quatro pessoas. “Nunca tive dúvida que aquilo era uma grande mentira, que era uma grande safadeza desses elementos, desses marginais que ficam infiltrados na imprensa e na política”, declarou à imprensa, na manhã desta quinta-feira (7).

A operação visou desarticular uma associação criminosa envolvida em crimes de calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos de Mato Grosso. Entre as vítimas estão o governador e a primeira-dama Virgínia Mendes.

Foram indiciados o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Marco Polo de Freitas Pinheiro, mais conhecido como Popó Pinheiro; o jornalista Alexandre Aprá; o ex-servidor da Saúde William Sidney Araújo de Moraes; e o ex-assessor Luiz Augusto Vieira Silva.

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À imprensa, Mauro disse lamentar profundamente que essas pessoas existam e que estejam praticando esse tipo de crime contra ele e a família dele.

“Porque malandro é malandro, então nós temos que extirpar da política, da nossa sociedade esse tipo de comportamento. Pseudos jornalistas, pseudos políticos que são na verdade criminosos e que vão provavelmente responder”, declarou.

Mauro explicou que ainda não teve acesso ao que foi apontado na conclusão do inquérito e, ao ser indagado, garantiu que não pode se empenhar pessoalmente para cobrar a responsabilização dos indiciados, enfatizando que tal tarefa cabe à polícia.

“Eu prestei queixa porque eu tinha absoluta convicção daquilo que eu fiz e daquilo que eu não fiz. E aquela armação que eles armaram, que colocaram em rede nacional, que contrataram, aquilo mostra o caráter de malandro, de sem vergonha, de bandido que eles são. Mas, a Justiça tarda, mas não falha”.

A investigação

A Polícia Civil identificou a existência de uma associação criminosa responsável pela fabricação e disseminação de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros) de conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos do Estado. 

Nas apurações foram colhidos inúmeros elementos informativos, em mais seis inquéritos policiais que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados.
 
 
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