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11/04/2022 às 15:03 | Atualizada: 11/04/2022 às 15:09

Senador é contra a criação de CPI do MEC por notar palanque político

Paulo Henrique Fanaia

O senador Carlos Fávaro (PSD) avalia que a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo de corrupção envolvendo o Ministério da Educação e o ex-ministro Milton Ribeiro pode servir apenas de palanque político nas eleições deste ano. O posicionamento do parlamentar foi dado à imprensa nesse fim de semana.
 
Para justificar a colocação, o presidente regional do PSD em Mato Grosso ressalta que é importante combater a corrupção, mas que neste momento o Brasil deve mirar seus esforços para combater a alta inflação, os preços dos combustíveis e a pandemia que ainda não acabou.
 
“Temos que nesse momento dar um crédito ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual, aos órgãos de controle e ficarmos vigilantes. Criar CPI nesse momento é fazer palanque político dentro do congresso. Um momento de inflação alta, combustível alto, de guerra, ainda de pandemia que precisa de legislação”, afirma o senador.
 
O MEC e o ex-ministro Milton Ribeiro estão no centro de um escândalo que envolvem supostos pedidos de propina para beneficiar prefeitos na liberação de verbas para a educação. Também estariam envolvidos nos pedidos de valores indevidos dois pastores, amigos próximos de Milton Ribeiro e do presidente Jair Bolsonaro (PL).
 
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