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20/04/2022 às 13:34

Sóstenes Cavalcante aproveita convenção e faz apelo para aumentar bancada evangélica em Brasília

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Em um misto de culto e campanha política, o deputado federal pelo Rio de Janeiro e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL), fez um discurso para os presentes na 45ª Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) e fez um apelo para que os evangélicos brasileiros elejam mais parlamentares para aumentar a bancada evangélica na câmara federal.
 
O parlamentar fez questão de frisar que nas eleições de 2018, muitas pessoas surfaram na onda bolsonarista e conseguiram uma vaga no senado federal ou na câmara de deputados. Porém, segundo o pastor, metade desses candidatos traíram o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Hoje somos 111 deputados federais e 11 senadores na bancada evangélica. Dessa bancada, 90% nunca lhe faltou ao governo Bolsonaro e sem pedir nada em troca”, disse o deputado.
 
Durante sua fala Sóstenes fez um desafio aos participantes da Assembleia de Deus. O presidente da Frente Parlamentar Evangélica pediu conscientização aos irmãos de igreja para que nas eleições deste ano cada estado brasileiro consiga eleger pelo menos um deputado federal para inflar ainda mais a bancada evangélica e ajudar o presidente Bolsonaro a gerir o país.
 
“Vou fazer um apelo a Assembleia de Deus pelo Brasil. Na nossa CGADB nós somos compostos de 17 deputados federais e quatro senadores. Quem sabe nessa convenção possamos sair com um desafio de termos no mínimo um deputado federal da CGADB por estado e dobrar a bancada de parlamentares. Porque tenho certeza que se houver conscientização do povo de Deus para votar nos nossos irmãos, teremos um exército aliado com nosso presidente Bolsonaro”, disse o deputado.
 
Quem será o escolhido de Mato Grosso?
 
Quem pode se dar bem com esse desafio e tentar garantir uma vaga na câmara dos deputados é o pré-candidato pelo PTB, Victório Galli. Ele já admitiu concorrer a vaga em Brasília e tem apoio do grupo evangélico em Mato Grosso.
 
Além de ser fiel ao presidente Bolsonaro, Galli é um conservador raiz, tendo comprado briga até mesmo com a gigante do entretenimento mundial, a Disney. Uma de suas lutas foi tentar convencer o público de que o mascote da Disney, o ratinho Mickey Mouse, tinha uma agenda voltada à ideologia de gênero fazendo apologia ao "homossexualismo" (termo extinto desde que foi retirado da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde).

Outro nome possível é o do ex-vereador Abilio Brunini (PL), que é neto do já falecido pastor Sebastião Rodrigues de Souza, que foi presidente da Assembleia de Deus por décadas e era figura muito respeitada pela congregação. Além disso, ele é um bolsonarista raiz, o que atrai muito voto dos apoiadores conservadores do presidente.
 

 
 
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