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01/05/2022 às 14:00

Delegado aguarda laudo para concluir inquérito de mulher que matou frentista atropelada

Denise Soares

O delegado Christian Cabral, da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), aguarda um último laudo para concluir o inquérito da motorista que atropelou e matou a frentista Poliana Gomes da Costa, 31 anos, no dia 5 de março em um posto de gasolina na Avenida 31 de Março, em Várzea Grande.
 
Mirelly Geniu Freitas, de 26 anos, confessou à Polícia Civil que não é habilitada e na manhã daquele dia ela pegou o carro do irmão escondido. Ela responde ao caso em liberdade.
 
“Ela já foi indiciada por homicídio culposo [quando não há intenção de matar] e tudo caminha para essa conclusão no inquérito por fuga e omissão de socorro”, disse Christian ao Leiagora.
 
Segundo a jovem, esta foi a primeira vez que ela havia dirigido o Corolla do irmão. Ela contou aos policiais que só fugiu do local porque ficou assustada e com medo da reação dos populares que presenciaram o atropelamento.
 
“Tentamos, mas não conseguimos comprovar que não foi a primeira vez que ela pegou o carro escondido. Há informações que ela tinha livre acesso ao veículo, mas o irmão não será responsabilizado e sairá impune”, explicou o delegado.
 
De acordo com o boletim de ocorrência da Deletran, Mirelly estava na fila para abastecer o veículo quando acabou subindo no canteiro esquerdo do posto. Em seguida ela acelerou repentinamente e atropelou a frentista que estava na frente do automóvel.


 
Poliana foi esmagada contra o muro do estabelecimento e ficou presa embaixo do carro. Pessoas que testemunharam o acidente usaram uma retroescavadeira para retirar o carro de cima da vítima. Ela não resistiu e morreu no local.


 

“O acidente ocorreu por pura falta de habilidade técnica, no caso, o fato de não ser habilitada para dirigir. Recebemos o laudo de local e necropsia e aguardamos o laudo de local de crime. Esperamos que a conclusão ocorra em breve”, finalizou o delegado.
 
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