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05/05/2022 às 13:25 | Atualizada: 05/05/2022 às 13:25

Medeiros coloca em xeque as eleições de outubro e imparcialidade dos ministros do TSE

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

O deputado federal José Medeiros (PL) colocou em xeque a imparcialidade das decisões dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições deste ano. Segundo o parlamentar, Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso são inimigos declarados do presidente, o que pode desbalancear o pleito eleitoral.
 
“Ele (Alexandre de Moraes) e o Barroso são inimigos declarados do Bolsonaro. Isso é igual jogar contra um time que você sabe que o juiz é do outro time. Nós não temos a menor esperança que vamos ter uma decisão totalmente imparcial conosco. Não vai ser e não tá sendo”, afirmou o deputado 
durante evento, na manhã desta quinta-feira (5), com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Cristiane Rodrigues Brito. 
 
Alexandre de Moraes tomou posse como vice-presidente do TSE em fevereiro deste ano, o que acirrou ainda mais as críticas do presidente Bolsonaro e de seus apoiadores que, desde 2019, vêm questionando a lisura das eleições, com acusações de fraude eleitoral e imparcialidade dos ministros.
 
Medeiros aproveitou para comentar sobre a presença dos observadores eleitorais internacionais que irão acompanhar as eleições em outubro. Convidados pelo próprio TSE, organizações internacionais irão acompanhar as eleições com a intenção de aumentar a transparência e promover o fortalecimento institucional.
 
O parlamentar disse que tudo não passa de purpurina do TSE e que esses observadores não poderão fazer nada, a não ser acompanhar a apuração dos votos. “Isso é purpurina. Eu já participei disso. Você vê chip entrando, chip saindo e fica lá. Se aquilo estiver fraudado. Chama todos nós, vamos ficar lá olhando e ninguém sabe”, diz o fiel seguidor do presidente.
 
De acordo com o TSE, até o momento estão confirmadas as presenças de representantes das missões de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que já enviaram observadores para as eleições realizadas em 2018 e em 2020; do Parlamento do Mercosul (Parlasul), órgão que representa os interesses das cidadãs e dos cidadãos das nações que compõem o Mercosul; e da Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 
 
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