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11/05/2022 às 08:00

Professores cobram aumento de 21,5% e cruzam os braços dia 16 de maio

Leiagora

Professores da rede estadual de ensino vão paralisar as escolas públicas na próxima segunda-feira (16) para cobrar aumento de salário de 21,52%. A concentração será em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Avenida do CPA, a partir das 14 horas.
 
Esta é a segunda paralisação em menos de dois meses. A última foi no dia 1º de abril. Eles marcaram a data no “Dia da Mentira”, para fazer referência ao descumprimento das promessas feitas aos servidores públicos pelo então candidato, em 2018, e atual governador Mauro Mendes.
 
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) argumenta que servidores convivem com o pior arrocho salarial desde a conquista da Lei da Carreira (1998). São quatro anos de perdas de direitos que impactam em mais de 40% do ganho real dos salários.
 
Para o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, a mobilização reafirma a disposição de luta da categoria em defesa do cumprimento do direito assegurado em Lei. “Mato Grosso está entre os estados mais ricos do país, mas o governo escolheu priorizar os mais afortunados e de forma perversa castiga os servidores e a população com a precarização dos serviços. A mentalidade privatista, mercantilista, desumaniza as políticas públicas. Só poderemos ver alguma mudança, fazendo o enfrentamento público e isso, fazemos nas ruas, mostrando nossa pauta à sociedade”, disse. 
 
Eles cobram o cumprimento do piso salarial profissional, que para 2022, de R$ 3.845,63;  a oferta do curso de profissionalização para funcionários de escola, no modelo Profuncionário; e, o fim do confisco salarial de 14% dos aposentados e pensionistas da educação estadual. 
 
O Sintep busca também agenda junto aos parlamentares na Assembleia Legislativa. “É preciso sensibilizar os parlamentares quanto à nossa pauta, já que boa parte das decisões sobre as políticas públicas e de valorização profissional, são construídas com a participação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso”.
 
Sem diálogo
 
Conforme o Sindicato, a diretoria do Sintep tenta desde março uma agenda com o governador Mauro Mendes e com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, mas ambos não deram resposta aos ofícios protocolados marcando uma data.
 
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