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19/05/2022 às 16:13 | Atualizada: 19/05/2022 às 16:13

Candidatura de Bívar ou Tebet não devem impactar na de Mendes, afirma Mandetta

Jardel P. Arruda

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (União) acredita que uma candidatura presidencial Luciano Bívar (União) não atrapalha a aproximação entre o governador Mauro Mendes (União) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Para ele, não haveria uma cobrança rígida de fidelidade principalmente pelo caráter não verticalizado desse pleito eleitoral.

“Acho que não. Não acredito (em uma cobrança de fidelidade partidária), acho que é uma eleição que vai se transcorrer alçada dele, do eleitor”, disse Mandetta, na sexta-feira (19), durante visita ao Palácio Paiaguás. Para ele, essa eleição não será verticalizada, mas sim pessoal, na qual o eleitor muitas vezes poderá votar em candidatos de coligações diferentes.

Além disso, Mandetta acredita que uma candidatura de terceira via, seja com Lucino Bívar, seja com Simone Tebet (MDB), terá dificuldade de se viabilizar devido a intensa polarização em torno dos nomes de Jair Bolsonaro e Lula (PT). 

“Não sou futurólogo, mas me parece que a eleição está muito polarizada, muito resumida, o que é uma pena, porque é muito pobre você limitar um país tão complexo, com tantas diferenças culturais, sociais, economicas, você limitar a duas pessoas. Não digo nem a dois projetos, digo a duas pessoas, um culto a imagem de salvadores da pátria e isso eu não gosto”, argumentou.

Isso teria acontecido por uma erros estratégicos do grupo da terceira via. “A terceira via foi se perdendo no meio do caminho. A polarização se tornou uma realidade. Muitas candidaturas colocadas de maneira precoce, precipitada, sem o devido cuidado. Vai se resumir a reunião de dois partidos, não se configura mais como uma frente ampla de opção”, concluiu.
 
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