Fávaro pede licença de 121 dias para cuidar da saúde e se dedicar à campanha
Jardel P. Arruda
O senador Carlos Fávaro (PSD) protocoliza na próxima semana pedido de licença por 121 dias para tratamento de saúde e depois irá se dedicar ao processo eleitoral de 2022. Com isso, a empresária e primeira suplente Margareth Buzetti (PP) assume o mandato em um primeiro momento e, depois, o segundo suplente, José Lacerda (MDB).
Primeiro vou fazer um tratamento de saúde e, em seguida, cuidar do PSD e do nosso grupo político nas eleições deste ano”, afirmou o senador. No período em que estará licenciado para tratar dos interesses partidários, Fávaro não receberá salário do Senado, assegura a assessoria do parlamentar.
A licença também é parte de acordo eleitoral para contemplar os dois suplentes eleitos com ele em outubro de 2020, na eleição suplementar ao Senado. “Ambos foram muito importantes para conseguirmos essa vitória e, como eu sempre digo, a boa política não é feita de uma pessoa só, mas sim de um grupo, comprometido em fazer o bem e melhorar a vida das pessoas”, disse Fávaro.
O PSD, que é presidido por Carlos Fávaro em Mato Grosso, está focado na eleição de deputados estaduais e federais. A expectativa do grupo é fazer cinco deputados estaduais e um federal.
O senador também é um dos principais apoiadores do pré-candidato ao Senado Neri Geller (PP) e deve participar das articulações para o grupo do agronegócio, encabeçado por Blairo Maggi e Eraí Scheffer, ter representatividade na chapa majoritária do governador Mauro Mendes (União).
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