07/06/2022 às 15:45 | Atualizada: 07/06/2022 às 15:47
Projeto que sustava aumento na tarifa do ônibus tem rejeição mantida na Câmara
Angélica Callejas
O veto da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) ao projeto de decreto legislativo que buscava sustar o aumento na tarifa de ônibus do sistema municipal foi mantido, tendo somente 10 votos contrários. Para derrubar o parecer, era necessário maioria absoluta, ou seja, no mínimo 13 votos.
Foram contrários ao projeto as vereadoras Edna Sampaio (PT) e Michelly Alencar (União), os vereadores Diego Guimarães (Republicanos), Eduardo Magalhães (Republicanos), pastor Jeferson (PSD), sargento Joelson (PSB), Demilson Nogueira (PP), Robertinho Fernandes (PV), Marcos Paccola (Republicanos) e Dilemário Alencar (Podemos).
De autoria da vereadora Edna, a matéria buscava reverter o aumento de R$ 0,85 centavos na passagem do transporte coletivo municipal, que agora custa R$ 4,95.
O vereador Diego Guimarães afirmou que a Casa Legislativa não teria recebido do Poder Executivo nenhuma análise técnica, justificando melhorias na qualidade ou atendimento, para respaldar a mudança na tarifa. Além disso, o parlamentar também avaliou negativamente o pouco espaço cedido à Câmara para tratar desse tema, que, segundo ele, é sempre imposto pela Prefeitura.
“Ano após ano nós temos aumentos e o cidadão não suporta mais. Então, é o momento dos vereadores desta casa chamarem o protagonismo para uma situação importante que é a tarifa de ônibus da capital e derrubarmos o decreto do executivo”, concluiu o Diego.
Já o vereador Demilson Nogueira (PP) citou a superlotação de algumas linhas, que tem sido recorrente motivo de reclamação por parte dos usuários, e isso já seria indicativo suficiente da má qualidade prestada no serviço de transporte público.
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