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21/06/2022 às 09:15

Vereador garante que apresentará proposta de compensação da cobrança da taxa de lixo

Paulo Henrique Fanaia

O vereador de Cuiabá Marcrean Santos (PP) se comprometeu em levar ao Executivo municipal uma proposta para compensar a cobrança da taxa de lixo, caso ela venha a ser aprovada pela Câmara de Vereadores da Capital. Segundo o parlamentar, a ideia seria reduzir a cobrança da taxa de esgoto pela Águas Cuiabá para que dessa forma, a população não sinta no bolso na hora de pagar a taxa do lixo.
 
A declaração foi dada na noite dessa segunda-feira (20) durante entrevista ao programa Agora na Conti. O vereador admitiu que não é a favor do Projeto de Lei Municipal nº 4/2022 que cria a taxa de lixo, porém ele reconhece a urgência de tema, haja vista que ele é regulamentado pelo Marco Regulatório do Saneamento Básico instituído pelo governo federal.
 
“Eu não sou a favor, não estamos vivendo um momento para tributar a população. O momento é de desemprego, mas temos que entender que é uma situação que está vindo do governo federal para os municípios. As Câmaras que não aprovarem serão penalizadas de fazer vários contratos”, cita o vereador.
 
Marcrean diz que o PL chegou na Câmara apenas com o argumento de criar a taxação da coleta de lixo, mas sem especificar de que forma essa taxa será cobrada. Portanto, ele promete apresentar uma proposta ao Executivo Municipal para reduzir a cobrança da taxa de esgoto e compensar nos valores cobrados na taxa de coleta de lixo.
 
“Deixo a minha sugestão que o prefeito possa reduzir a questão dos 90% da taxa de esgoto. A Águas Cuiabá hoje não trata 90% da taxa de esgoto. Ela acaba entregando 57%, aproximadamente. Então que a cobrança seja progressiva. Enquanto isso o Executivo poderia trabalhar uma situação para compensar essa cobrança. Me comprometo a levar essa discussão ao Executivo. Acredito que o prefeito tem condições junto a Águas Cuiabá para buscar uma solução que a população não seja penalizada”, sugere Marcrean.
 
Por fim, o vereador garante que o tema ainda será muito discutido na Câmara e que nada será feito às presas. De acordo com ele, a ideia é convocar audiência pública para que a população entenda o projeto e que o povo cuiabano não seja penalizado.
 
 
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