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24/06/2022 às 11:30

Eleição deste ano deve ser a segunda mais cara das últimas duas décadas em MT

Kamila Arruda

A eleição de outubro deste ano em Mato Grosso deve ser a segunda mais cara dos últimos 20 anos no estado, levando em consideração apenas o pleito que define presidente, governadores e deputados estaduais e federais. A estimativa é que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desembolse pouco mais de R$ 21 milhões para realizar o pleito de outubro.

O valor calculado envolve os gastos com pessoal, técnicos de urnas e custeios gerais, além das pessoas que trabalham no processo eleitoral diretamente entre mesários, autoridades, servidores, técnicos, agentes de segurança e outros.

Conforme levantamento da Justiça Eleitoral de Mato Grosso, neste ano serão utilizados aproximadamente 40 mil pessoas, sendo 33.828 mesários.

“Além deles, contamos com servidores, magistrados, promotores, escrutinadores, membros de juntas eleitorais, coordenadores de locais de votação, secretários de prédios e motoristas”, explica o desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, presidente do TRE-MT, em entrevista ao Leiagora.

Também são contabilizados efetivos das forças de segurança pública, que na eleição de 2020 ultrapassou o quantitativo de cinco mil pessoas. “Desta eleição, o número de efetivos está em fase de definição”, completou.

A eleição mais cara deste período foi a de 2014, que custou R$ 23.498.220. Deste montante, R$ 5.360.402 foram gastos com pessoal e R$ 11.166.720 com custeio.

Já na eleição de 2018, foram gastos exatamente R$ 21.024.953, sendo que R$ 6.159.718 foram aplicados em pessoal e R$ 12.664.879 em custeio.

Dos últimos 20 anos, a eleição mais barata foi a realizada em 1998. Na época, foram gastos R$ 11.427.604, sendo R$ 1.826.444 com pessoal e R$ 1.103.278 com custeio.


 
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