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29/06/2022 às 08:44

Família de Sérgio Hondjakoff também recebe tratamento

Metrópoles

Quase um mês após Sérgio Hondjakoff dar início ao tratamento para vencer a luta contra o vício das drogas, alguns pontos importantes na vida do ator já começaram a ter mudanças. Atualmente internado numa conceituada clínica do Rio de Janeiro, ele também segue o tratamento com o terapeuta Sandro Barros, que desenvolveu um método transformador na recuperação de pessoas que passam pela mesma situação.

A coluna LeoDias soube que a família de Serginho também está recebendo suporte profissional: pai, mãe, esposa e filho estão sendo acompanhados por Sandro. “Eles estão do lado de fora esperando ele se tratar lá. Eles precisam se fortalecer para quando o Sérgio sair, estejam fortes emocionalmente para lidar com todo contexto”, adiantou Sandro Barros, que faz atendimento a eles, tanto on-line quanto presencial, semanalmente.

Sandro conversou durante quase uma hora com Serginho por telefone após o vídeo em que ele aparece alterado, brigando com o pai, viralizar na web. O ator foi convencido por Bruno Gagliasso, Kayky Brito e também por Rafael Ilha, a atendê-lo. “Falei com ele e como terapeuta, eu entendi suas questões”, nos relatou o profissional.

Hoje, como terapeuta, Sandro atende pacientes de maneira on-line fora do Rio de Janeiro e também fora do Brasil, como Austrália, Europa e Estados Unidos, além de também atuar salvando pessoas em situação de rua.

Terapeuta e acompanhante terapêutico: entenda a diferença

“Esse meu trabalho de acompanhante terapêutico, em alguns momentos, é tipo um amigo terapeuta, é diferente de psicólogo e psiquiatra, por isso eu complemento esses profissionais. O acompanhante tem muita proximidade e não tem o distanciamento que o psicólogo e psiquiatra precisam ter. O ideal seria o paciente ter um psicólogo por semana, um psiquiatra por mês pelo convênio e ainda o acompanhante terapêutico”.

O diferencial no tratamento de Sérgio Hondjakoff

“O meu consultório é o cotidiano. O trabalho de acompanhante terapêutico não dá para ser feito on-line. O que eu faço é levar para passear, fazer um esporte, mas cada caso é um caso. Quando a gente fala de comportamento humano, é um cronograma diferente para cada um. Tem paciente que quer correr na praia, tem aquele que quer andar de skate, jogar futevôlei.

E será assim com Serginho. Vou descobrir o que ele gosta de fazer, criar um cronograma que ele goste de praticar, mas sobretudo, eu preciso trabalhar o três pilares: alimentação, sono e atividade física. Quem está nas drogas não come direito, não dorme direito e não faz esporte. O sono tem função reparadora, alimentação também, precisa comer no horário e fazer atividade física”, explicou Sandro.
 
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