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13/07/2022 às 18:42

Simenorte pede que a Fiemt busque modernização do sistema de notas fiscais e fiscalização da Sefaz

Leiagora

O presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte MT (Simenorte) e vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Rogieri de Souza Almeida, se reuniu com os demais diretores da Fiemt e pediu para que a entidade busque junto à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) a modernização do sistema de nota fiscal, fiscalização e acompanhamento da nota fiscal, deixando de exigir a nota fiscal impressa.
 
“Mato Grosso é muito grande e agroindústria tem uma demanda gigante. Para fazer o transporte de madeira, tenho que montar um escritório dentro do manejo florestal com internet via satélite, que é caríssima. Além disso, tenho que conseguir uma pessoa qualificada que opere o sistema de emissão de nota fiscal, o sistema da Sema pra emitir a guia florestal. Gera um monte de papel ao ponto que eu simplesmente poderia fazer tudo isso na cidade, mandando o arquivo no celular do motorista que vai receber pela internet, viajar com todos esses arquivos no WhatsApp dele. Em caso de fiscalização, o fiscal vai checar o documento eletrônico. Não tem mais essa necessidade de papel, que só gera custo, gasta tempo e inviabiliza um monte de atividade”, argumentou Frank em reunião no início de julho.
 
O empresário também destaca outro problema recorrente que é a locomoção de máquinas agrícolas. Ele aponta que o sistema eletrônico poderia otimizar e deixar o trâmite menos burocrático.
 
“Às vezes a pessoa tá fazendo um serviço de uma fazenda e precisa uma colheitadeira, por exemplo, para outra fazenda. Ele tem que emitir uma nota fiscal de transporte, contudo, muitas vezes não tem internet naquela fazenda, o lugar é longe, ele tem que mandar uma pessoa se deslocar até 150 km apenas para levar um papel, uma nota fiscal para fazer esse transporte, ao passo espaço que se a gente pudesse emiti-la, era só mandar o arquivo digital para o motorista e estaria resolvido”, defende.
 
Para o presidente do Simenorte, o atual modelo burocrático não traz segurança alguma ao Fisco Estadual, mas a mudança proposta para a Fiemt poderia diminuir despesa e a necessidade de pessoas trabalhando com a parte burocrática, agilizando o operacional. Frank também é crítico ao modelo de posto fiscal nas divisas com estrutura física.
 
“Nós precisamos desburocratizar, baixar custo, ter mais agilidade. Essa é a nossa solicitação junto a Sefaz. Não tem lógica esses postos fiscais físicos, se tudo é feito de forma eletrônica. Pela placa do caminhão qualquer câmera vai filmar e apontar no sistema se o veículos está com a documentação regular. Se estiver, ele segue viagem, caso não esteja, vai ter ali os fiscais para pararem o caminhão, simplesmente assim, jogo rápido, com menos custo, menos burocracia e levar mais liberdade a quem faz transporte aqui no estado de Mato Grosso. É um custo a menos pro estado, é um custo a menos pras empresas, além de maior liberdade de tráfego, mais agilidade para o transportado”.
 
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