Republicanos decidirá se mantém Paccola candidato ao fim do inquérito policial
Jardel P. Arruda
O presidente regional do Republicanos, o empresário Adilton Sachetti, afirmou que o partido irá se reunir para decidir se mantém ou não a pré-candidtura a deputado estadual do vereador Marcos Paccola (Republicanos) após o fim do inquérito policial sobre o homicídio do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, morto com três tiros pelas costas disparados pelo parlamentar municipal, no dia 1º de julho.
“Não somos nem juiz, nem delegado de polícia. Somos um partido político. Vamos deixar o inquérito andar. A hora que tivermos o resultado do inquérito vamos reunir o partido para tomar uma decisão. Não podemos condenar ou não condenar antes da hora. Para isso tem as instâncias e os trâmites que têm que acontecer”, disse Sachetti.
O caso
O parlamentar é investigado em inquérito policial que apura a prática do crime de homicídio que vitimou o agente penal Alexandre Miyagawa de Barros, ocorrido em 1º de julho, por volta das 19h15, em via pública do bairro Quilombo, em Cuiabá.
Um vídeo do momento do tiro foi divulgado e as imagens mostram que a mulher estava discutindo com algumas pessoas na conveniência, quando Alexandre se aproxima e ela o empurra.
Depois de algum tempo, ele vai novamente atrás da mulher, que segue discutindo com algumas pessoas já dentro da conveniência.
A namorada volta a empurrá-lo, momento em que Alexandre levanta as mãos. Ela sai andando e ele a segue com as mãos para baixo e é baleado ainda de costas para o parlamentar, que atira cerca de 3 segundos após virar a esquina.
O vereador alega ter agido para assegurar uma suposta proteção da mulher do agente, oportunidade em que alega ter verbalizado por quatro vezes, para que o Alexandre largasse a arma.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
