20/07/2022 às 17:44 | Atualizada: 25/07/2022 às 16:51
DHPP conclui inquérito e indicia Paccola por homicídio qualificado
Débora Siqueira
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Civil indiciou o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) por homicídio qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima. Ele atirou pelas costas e matou o agente de segurança socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, no dia 1º de julho, no bairro Quilombo.
O inquérito policial foi concluído nesta quarta-feira (20) e já foi remetido ao Ministério Público, autor da Ação Penal. A pena para homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos de prisão.
Em relação à questão de legítima defesa, alegada pelo vereador, de acordo com titular da DHPP, delegado Fausto Freitas, na fase policial não se entra muito na questão de excludentes, a não ser que seja algo muito claro.
O laudo de necropsia da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que Alexandre Miyagawa foi morto com três tiros pelas costas, que perfurou os pulmões. O laudo concluiu também que a morte do agente ocorreu por choque hipovolêmico hemorrágico provocado pelo trauma dos tiros.
No vídeo que mostra o crime, a mulher que estava com Alexandre aparece discutindo com algumas pessoas na conveniência. O agente socioeducativo chega e ela o empurra.
Depois de algum tempo, ele vai novamente atrás da mulher, que segue discutindo com algumas pessoas já dentro da conveniência. A namorada volta a empurrar, momento em que Alexandre levanta as mãos, ela sai andando e ele a segue com as mãos para baixo e é baleado ainda de costas para o parlamentar, que atira cerca de 3 segundos após virar a esquina.
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