O progressista admite que isso, de fato, ocorreu, mas pontua que ele e o social-democrata o ajudaram a garantir a governabilidade neste período em que está à frente do Palácio Paiaguás.
“Com relação ao governador, eu não vou polemizar. Nós não podemos negar que o governador ajudou o Fávaro, sim, mas nós ajudamos muito o governo também, trazendo muitos recursos. Só em uma emenda que o Carlos Fávaro fez, ele trouxe R$ 1,4 bi para o estado”, pontuou.
Diante disso, ele afirma que tratará esse “debate” com o governador de forma cautelosa, sem enfrentamentos. “Essa discussão tem que ser cautelosa e eu não vou ser atirando para todo lado”, completou.
No início desta semana, Mendes, que é pré-candidato à reeleição, evitou comentar um possível confronto direto com Fávaro, que também está sendo cotado para o Governo do Estado pelo grupo de esquerda, mas relembrou ter usado o Governo do Estado para garantir a eleição do social-democrata ao Senado na eleição suplementar de 2020.
Além disso, ele questionou a postura de Neri, que até pouco tempo fazia parte da base do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Federal, e agora assumiu a campanha do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso.
“Com relação ao Governo Federal, eu fiz toda a minha parte. Todas as matérias de interesse do estado e do país nós votamos com o presidente da República, todos. Mas fiz também críticas pontuais. Então, tenho muita tranquilidade. E tenho uma relação, sem tive uma elação com a esquerda. Fui ministro da agricultura”, finalizou.
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