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24/07/2022 às 18:00

Grupo de esquerda espera a adesão de mais quatro partidos

Kamila Arruda

O grupo de esquerda aguarda a adesão de, ao menos, quatro novas agremiações na próxima semana. Além do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que a aliança está sendo costurada em nível nacional, ainda é esperada a vinda do Solidariedade e da federação formada pelo PSDB e Cidadania.

O apoio desses partidos fortaleceria a esquerda em Mato Grosso e a deixaria com um arco de alianças maior do que o que será encabeçada pelo governador Mauro Mendes (União), que buscará a reeleição no pleito deste ano.

Até o momento a esquerda é formada pela federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), além do Progressistas (PP) e há ainda a esperança de que o Partido Social Democrático (PSD) também se junte ao grupo.

A adesão do PSB está sendo costurada pela Executiva Nacional da legenda, tendo em vista o projeto principal da agremiação, que é eleger o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silval (PT). Isso porque, a sigla indicou o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSB) como candidato a vice na chapa encabeçada pelo petista.

Em Mato Grosso, contudo, o PSB está na base de Mendes, que já declarou apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Por conta disso, o presidente nacional Carlos Siqueira entrou em contato com o deputado estadual Max Russi, que responde pelo partido no Estado e pediu para que ele abrisse diálogo com o grupo de esquerda.

A aliança com a federação PSDB-Cidadania também está sendo articulada em Brasília. Quem está conduzindo as conversas é justamente Alckmin. Já no Estado, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado Federal pelo grupo de esquerda, tem trabalhado no convencimento de lideranças como o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

O chefe do Executivo Municipal ainda está cuidando, pessoalmente, das tratativas para atrair o Solidariedade.
 
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