Dilemário justifica apoio a Mauro com críticas a prefeito de Cuiabá
Da Redação - Jardel P. Arruda / Da Reportagem Local - Débora Siqueira
O presidente regional do Podemos, vereador Dilemário Alencar, justificou a decisão partidária pela indicação de apoio à candidatura à reeleição do governador Mauro Mendes (União) com críticas à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Para o parlamentar de Cuiabá, Mauro assumiu responsabilidades que eram do alcaide municipal durante os momentos críticos da pandemia de covid-19 e na crise do fechamento da Santa Casa de Misericórdia.
“O prefeito Emanuel Pinheiro deixou fechar a Santa Casa, de forma deliberada, e aí o governador, atendendo apelo da população aqui de Cuiabá, dos vereadores da oposição, [...] requisitou a Santa Casa e reabriu hoje ao hospital estadual pelas mãos do atual governo”, relembrou Dilemário, durante a convenção do Podemos, no início desta semana, na Assembleia Legislativa.
Ele também relembrou que o governador abriu o Centro de Triagem de Covid-19, na Arena Pantanal, onde eram realizados exames e atendimento às pessoas com suspeita de estarem infectadas com o SARS-CoV-2, o novo coronavírus. Em tese, devido a esse tipo de atendimento ser considerado atenção básica em saúde, a responsabilidade deveria ser da Prefeitura de Cuiabá.
“Veio mais de R$ 190 milhões pro prefeito aplicar na questão da covid e as pessoas iam lá no postinho do CPA, lá no postinho do Carumbé, lá no postinho do Pedra noventa, não encontravam remédios, não encontravam exames para covid e o governador teve que abrir, mesmo não sendo obrigação dele porque a obrigação da atenção básica é do do prefeito Emanuel Pinheiro”, completou.
Indicação de Apoio
O Podemos deixou a ata da convenção em aberto sobre a definição do apoio à candidatura ao Senado e ao Governo do Estado. A Executiva do partido decidiu esperar a homologação das candidaturas dos candidatos aos cargos majoritários para tomar a decisão.
Contudo, foi aprovada a indicação para apoiar a reeleição do governador Mauro Mendes (União). A deliberação não foi tomada na convenção, realizada na segunda (25), porque o União Brasil ainda não homologou em convenção a candidatura de Mauro Mendes.
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