Imprimir

Imprimir Notícia

26/07/2022 às 20:35 | Atualizada: 26/07/2022 às 20:38

Acusado de matar e esconder corpo da esposa, réu alega que mulher foi viajar e não voltou

Angélica Callejas

Izomauro Alves de Andrade, 40, acusado de matar e esconder o corpo de sua convivente em agosto de 2020, a estudante de direito Lucimar Fernandes Aragão, 41, manteve sua versão de que a vítima teria ido viajar para Terra Nova do Norte e cortou contato com ele e a família dela.

De acordo com o acusado, foi observada a possibilidade da mulher ter ido embora no momento em que ele chegou em casa e percebeu a ausência da escova de dentes e do babydoll de Lucimar. Antes disso, a vítima teria dito a ele que precisava viajar para “resolver” algo.


Entretanto, o sinal do celular de Lucimar sumiu na madrugada do último dia em que os dois estariam juntos.

Dois dias depois, a mãe de Lucimar foi até a delegacia registrar o desaparecimento da filha e em seguida foi até a casa de Izomauro saber do paradeiro da vítima, momento que o réu levantou a versão de que ela teria ido para Terra Nova do Norte. Somente após a mãe de Lucimar se manifestar que o acusado decidiu ir até a delegacia, porém, segundo Izomauro “a mãe dela já tinha feito o B.O.”.

O réu ainda negou ter agredido Lucimar no mesmo ano do desaparecimento, em que a vítima registrou boletim de ocorrência por violência doméstica contra Izomauro. A denúncia resultou na prisão do acusado, que passou 14 dias na cadeia de Capão Grande, em Várzea Grande.

Izomauro ainda relatou durante o julgamento que, por conta da “falsa denúncia” teria sido agredido diversas vezes enquanto estava detido, uma delas porque teria recebido uma carta enviada por Lucimar, porém não especificou se as agressões ocorreram por parte dos agentes prisionais ou dos colegas de cela.
 
 Imprimir