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28/07/2022 às 10:10

Enquanto Barranco insiste em oposição a Mendes, Neri defende Senado como prioridade

Da redação - Angélica Callejas / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Em aparente desconformidade com os aliados, o pré-candidato ao Senado pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), deputado federal Neri Geller (PP), continua defendendo que o principal objetivo da aliança com o grupo da esquerda é a eleição dele. Porém, o presidente da executiva estadual do PT, deputado estadual Valdir Barranco, não vê dessa forma. 

À imprensa, o petista afirma que a Federação destina empenho total em criar um projeto alternativo ao Governo do Estado para contrapor Mauro Mendes (União). Isso, enquanto Neri ainda tem esperança de conseguir um espacinho ao lado de Mendes, mesmo com todo murmurinho do União já tê-lo descartado do arco de alianças.

Barranco e Geller só parecem concordar com uma coisa: a eleição do ex-presidente Lula (PT).

“Se tem uma coisa que essa Federação não abre mão, é de nós termos um projeto alternativo para Mato Grosso. Um projeto diferente do que está colocado pelo governador Mauro Mendes”, pontuou Barranco. 

Acontece que a primeira suplente de Neri, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), foi convidada para ser a candidata da Federação ao Governo, o que complica um pouco a articulação de Geller, que afirmou só ter entrado no grupo porque estaria confirmada a composição com a primeira-dama.

“Não vai acontecer isso. Eu estou falando por mim. Eu entrei no processo para a dona Márcia ser a primeira suplente, isso nós reafirmamos hoje. A questão do Governo a gente deixa pra um segundo momento. Deixei bem claro aqui na reunião da Federação que eu entrei no processo de Senado. [...] Se isso mudar, a gente tem que sentar na mesa e conversar de novo”, declarou Geller.

Apesar de se mostrar com pensamento aberto à possibilidade de perder a primeira suplente, Neri voltou reafirmar que sua “condição é manter a primeira-dama como suplente”. Antes disso, em tom de brincadeira, Geller teria dito que só aceitaria a alteração caso a reitora Maria Lúcia (PCdoB) ocupasse a vaga na suplência.
 
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