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31/07/2022 às 15:15 | Atualizada: 31/07/2022 às 15:25

Galvan prepara 'vacina' contra Wellington, principal adversário na corrida ao Senado

Débora Siqueira

O pré-candidato ao Senado, Antonio Galvan (PTB), reconhece que o senador Wellington Fagundes (PL) é o principal adversário na disputa eleitoral, justamente por brigarem pelo mesmo nicho de voto: os bolsonaristas e conservadores de Mato Grosso. Ciente do risco de ver o presidente Bolsonaro, de quem é defensor fiel, aparecer pedindo voto a Wellington Fagundes, Galvan disse que já está preparando a “vacina” contra isso.
 
“Ele vai ter que provar quem é um legítimo apoiador. Aonde que o Wellington estava quando fizemos manifesto contra todas essas aberrações que já foram cometidas por membros do Supremo Tribunal Federal? Desafiei ele um monte de vezes, que eu queria ver ele com a camiseta verde e amarela e dentro de um movimento desse, dando apoio ao presidente. Até agora não vi ele de verde e amarelo chamando as pessoas para se manifestar contra esse tipo de aberração”.
 
Conforme Galvan, o senador “encostou” em todos os presidentes da República e fez o mesmo com Bolsonaro, quando viu seu projeto político ameaçado. Por isso, articulou para levar Bolsonaro para dentro do PL, que atendeu por uma questão de governabilidade.
 
“Ele continua sendo aquela pessoa que encostou em 100% dos presidentes que lá estiveram. Foi com o Lula, com a Dilma Rousseff, foi com o Temer e inclusive veio encostar agora no atual presidente. O presidente sabe quem é o verdadeiro apoiador em todos os sentidos e quem hoje está como pré-candidato ao Senado”, afirmou.
 
Sobre o favoritismo da Coronel Fernanda em 2020 em relação aos demais candidatos apoiadores de Bolsonaro, Galvan diz que o mesmo não deve se repetir em 2022, devido à trajetória da coronel e de Fagundes.
 
“A Coronel Fernanda era um nome limpo, um nome que não tinha não tinha passado, então é fácil de pegar uma pessoa íntegra que nem o nosso presidente da República buscar uma pessoa que esteja sem problema nenhum de processos, como foi o caso dela”, concluiu ao dizer que no caso do atual senador, o mesmo tem processos tramitando no STF.
 
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