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30/07/2022 às 11:54

Valor médio da passagem aérea em MT sobe 1,9% em relação a 2019

Débora Siqueira

Em maio deste ano, a passagem aérea em Mato Grosso, no mercado doméstico, foi vendida, em média, a R$ 656,22, valor abaixo do que a média nacional, que foi de R$ 682,60. Em 2019, antes da pandemia, os mato-grossenses pagavam 1,9% a menos, com a média de R$ 645,60.

Os principais destinos dos vôos que partem de Mato Grosso foram São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Antes da pandemia, os destinos eram São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Os dados apresentados fazem parte do painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e são referentes ao mês de maio de 2022.
 
Juína e Barra do Garças são as cidades com as maiores médias de bilhetes aéreos do Estado com valor de ida e volta de R$ 1.159,10 e R$ 1.046,03, respectivamente. Por outro lado, em São Félix do Araguaia houve redução de 30% no valor da passagem baixando de R$ 1.217,75 em 2019 para R$ 845,39 em 2022.
 
No Brasil, de janeiro a maio, o preço médio da tarifa aérea foi de R$ 605,04, representando aumento de 21,8% na comparação com três anos atrás, quando o valor médio ficou em R$ 496,19. 
 
Um dos principais componentes que tem afetado diretamente o preço final da tarifa aérea, o querosene de aviação (QAV), acumulou alta de 59% entre janeiro a maio deste ano. Na comparação do quinto mês do ano com o mesmo período de 2019, o QAV registrou elevação de 137,8%. O querosene de aviação representa aproximadamente um terço dos custos das empresas aéreas.
 
O painel de tarifas aéreas doméstica de maio aponta que 21,2% dos bilhetes foram vendidos por até R$ 300; aproximadamente 45% foram comercializados abaixo de R$ 500; e 7% custaram mais de R$ 1,5 mil. Ainda de acordo com o painel de indicadores, Santa Catarina foi a Unidade da Federação com a menor média no preço do bilhete, de R$ 560,75. As passagens que tiveram o estado de Roraima como origem ou destino apresentaram o maior valor médio, de R$ 1.235,44.
 
Do total de bilhetes comercializados em maio, 24% tiveram como destino os aeroportos no estado de São Paulo, 9%, os terminais do Rio de Janeiro; 6,4%, o Paraná; e 6,1%, Minas Gerais. Com 5,8%, o aeroporto de Brasília fecha o ranking dos principais destinos mais comercializados no período.
 
 
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