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02/08/2022 às 07:15 | Atualizada: 02/08/2022 às 07:22

Afastamento deve ser enterrado, mas processo de cassação ganha força

Alline Marques

A polêmica envolvendo o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) deve ser o foco da Câmara de Cuiabá nesta terça-feira (2), que realiza a primeira sessão ordinária após o recesso parlamentar.

A expectativa é que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) apresente o parecer acerca do pedido de afastamento do parlamentar, que matou a tiros o agente socioeducativo Alexandre Myiagawa, no dia 1º de julho.

Nos bastidores, a conversa é que o parecer do grupo será pelo arquivamento do pedido, uma vez que não há previsão legal sobre afastamento no Regimento Interno da Casa de Leis, bem como na Lei Orgânica Municipal.

Por outro lado, o pedido de cassação já está tramitando no Parlamento municipal. A CCJR deve se comprometer a auxiliar a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar quanto aos ritos do processo disciplinar instaurado contra Paccola.

Tanto o pedido de afastamento quanto o pedido de cassação foram protocolados pela vereadora Edna Sampaio (PT). Para ela, o parlamentar deve ser afastado do cargo, uma vez que oferece risco aos servidores da Casa de Leis e aos demais vereadores.
 
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