Prefeito foi 'surpreendido' e se sentiu 'traído' por gestores da saúde não encaminharem documentos à PF, afirma Adevair
Da redação - Angélica Callejas / Da reportagem local - Paulo Henrique Fanaia
O vereador Adevair Cabral (PTB), líder do prefeito na Câmara, declarou que o cumprimento de mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no Hospital São Benedito foram apenas para coletar documentos que a Polícia Federal já havia solicitado, porém não foi atendida.
Em entrevista à imprensa nessa terça-feira (2), Adevair afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi surpreendido com a ação e que também não sabia acerca do requerimento de documentos. Conforme o parlamentar, Emanuel ainda teria se sentido “traído” pelos gestores das unidades alvos dos mandados, que não o comunicaram acerca dos requerimentos.
“Eu conversei com o prefeito sobre essa busca e apreensão. Ele falou que é normal porque simplesmente não foi encaminhada a documentação que a polícia tinha exigido e o HMC, parece que a secretaria não encaminhou esses documentos. O prefeito ficou até chateado com os órgãos, com a entidade [...] O prefeito falou que não tem nada de novidade. Não existem outras coisas”.
De acordo com o vereador, os documentos coletados pela Polícia Federal seriam de contratos de convênios realizados pela SMS para as unidades de saúde.
Questionado sobre a possibilidade de punição aos envolvidos, uma vez que Emanuel externou descontentamento com a gestão, Adevair desconversou.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
