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03/08/2022 às 08:30 | Atualizada: 03/08/2022 às 09:51

Resolução nacional de veto ao PT não afeta aliança do Neri com a Federação, garante Fávaro

Kamila Arruda

A decisão da Executiva Nacional do Progressistas (PP), que na noite dessa terça-feira (2) suspendeu a coligação da sigla com o Partido dos Trabalhadores (PT) em todos os estados brasileiros, não afeta a aliança do partido com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) em Mato Grosso.

Esta afirmação é do senador Carlos Fávaro (PSD), que também integra o grupo de esquerda no Estado. “Essa medida, eu não quero me meter na questão do partido, mas ela tem nome, sobrenome e endereço específico. Trata-se de uma questão do Ceará e nenhum outro estado será afetado com essa resolução”, garantiu em entrevista concedida ao Leiagora na manhã desta quarta (3).

O social democrata explica que a coligação entre o PP e PT foi vetada pela nacional do Progressistas apenas nos casos em que a agremiação petista tem candidaturas cabeças de chapa, o que não é o caso de Mato Grosso.

“Aqui em Mato Grosso não será afetado, porque o PT não tem candidato majoritário nem ao Senado e nem ao Governo. Então, não afeta a nossa aliança com a federação”, completou.

A resolução poderia complicar a vida do deputado federal Neri Geller (PP), que se aliou à federação para viabilizar o nome dele para a disputa à senatória.

O parlamentar será o nome do grupo de esquerda para eleição ao Senado Federal. Neste caso, o Partido dos Trabalhadores (PT) deve indicar o segundo suplente da chapa encabeçada pelo progressista.

Já com relação à disputa rumo ao comando do Palácio Paiaguás, os nomes cotados são do próprio Fávaro, e ainda da primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro. Nas articulações, o nome do deputado estadual Valdir Barranco (PT) chegou a ser ventilado como possibilidade para a disputa, mas já teria sido descartado.
 
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