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07/08/2022 às 11:19 | Atualizada: 07/08/2022 às 12:18

Policiais que querem continuar ostentando arma não podem entrar na política, avalia Botelho

Kamila Arruda

Policiais que querem seguir ostentando arma não podem entrar na política. Essa é a avaliação do deputado estadual Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), sobre o caso do vereador por Cuiabá, tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), que matou a tiros o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, em 1º de julho.

“Policial que quer continuar sendo policial, ele não pode entrar na política, ele tem que ficar lá na Polícia. Se ele entrou aqui, ele tem que esquecer a arma, porque aqui a arma é o diálogo, a palavra, é o Parlamento.
Serve para ele e para todos outros, não é só para ele. Policiais que querem continuar ostentando arma não podem entrar na política, tem que ficar lá dentro da guarnição”, comentou.

Apesar disso, o parlamentar afirma que não pode fazer qualquer juízo de valor sobre o vereador, uma vez que não se inteirou sobre o caso e diz ser um assunto inerente à Câmara.

Paccola matou Alexandre com três tiros pelas costas. Apesar da alegação de legítima defesa putativa, tornou-se réu em uma ação penal na qual é acusado de homicídio qualificado.
 
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