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05/08/2022 às 07:38 | Atualizada: 05/08/2022 às 08:52

Mesmo contrariado, Lúdio diz que seguirá à risca o que for decidido em convenção

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Mesmo criticando a postura da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) na condução do projeto político para 2022, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) garante que irá seguir à risca o que for determinado na convenção partidária marcada para esta sexta-feira (5).

Uma das principais lideranças do PT em Mato Grosso, Lúdio diz que a Federação deixou nomes de fora do partido conduzirem as decisões acerca da escolha dos candidatos que irão disputar as eleições majoritárias para o governo do estado e ao Senado Federal.
 
“Não é uma crítica, é uma leitura da realidade. A federação está patinando para fazer essa definição, está buscando nomes fora da federação, está deixando que lideranças políticas que não são da federação conduzam o processo de articulação. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Neri Geller (PP) e o próprio Fávaro (PSD), não tem sentido que quadros políticos e todo respeito a esses quadros políticos, que não são da Federação conduzam as articulações em nome da Federação. Isso é muito negativo”, afirmou o petista nessa quinta-feira (3).
 
Quando Lúdio falou sobre a movimentação a Federação ainda não tinha batido o martelo sobre quem seria o candidato na disputa ao governo do estado. No entanto, na noite dessa quinta-feira (4) o nome de Márcia Pinheiro, primeira-dama da capital, foi confirmada como a pré-candidata ao governo.

Só em que em meio à indefinição, um dos nomes que foi buscado como alternativa era do senador Carlos Fávaro (PSD), porém, mesmo com uma ligação do ex-presidente Lula, o parlamentar não quis encarar essa disputa. Fávaro, por outro lado, segue como coordenador da campanha da chapa Lula-Alckmin.
 
Já para a corrida ao Senado, a Federação fechou apoio irrestrito com o progressista Neri Geller, o que também causou um alvoroço entre os membros do Partido dos Trabalhadores.
 
Lúdio reconhece que é minoria dentro do partido, por isso afirma que, mesmo não concordando com a forma que a Federação vem tomando suas decisões, afirma que vai seguir o que for determinado de forma democrática na convenção.
 
“Seja qual for a decisão tomada, terá sido uma decisão democrática respeitada às regras. Vocês sabem que eu sou minoria dentro do PT. A decisão que for tomada, mesmo discordando, eu irei respeitar e acatar. É meu dever apoiar oficialmente os nomes que forem aprovados na convenção”, finaliza o parlamentar.
 
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