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17/08/2022 às 09:22 | Atualizada: 17/08/2022 às 09:27

Após imbróglio, PSB lava as mãos e desiste de segunda suplência de Wellington

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Mato Grosso lavou as mãos sobre a segunda suplência do senador Wellington Fagundes (PL), que buscará a reeleição no pleito deste ano. O deputado estadual Max Russi, presidente da agremiação no estado, afirma que esse assunto já não está sendo discutido no partido.

“Não estou mais conversando sobre esse negócio do Senado, estou deixando para o pessoal da coligação conversar. O candidato é o Wellington Fagundes e o Mauro Mendes, eles fazem a definição lá”, disse o parlamentar, em tom ríspido, na manhã desta quarta-feira (17).

Ele ainda afirmou que não faz mais questão de compor com Fagundes na chapa à senatória. “Não, não tem mais essa necessidade”, completou.

O PSB havia indicado o produtor rural Joaquim Diógenes para compor como segundo suplente do congressista liberal na corrida. O empresário, inclusive, teve o nome registrado junto à Justiça Eleitoral e ainda consta no sistema de divulgação de candidaturas.

O fato de a sigla socialista defender, a nível nacional, a eleição de Luiz Inácio da Silval (PT) à presidência da República foi o que dificultou a composição, uma vez que Fagundes é do mesmo partido que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputará a reeleição em outubro.

Diante disso, o nome de Diógenes deverá ser substituído junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) até o próximo dia 12 de setembro. A mais cotada para a vaga é ex-prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PL), com quem Fagundes tem, inclusive, um pré-acordo.

Apesar de todo esse imbróglio, Russi afirma que o PSB está tranquilo e focará na disputa proporcional a estadual e federal, mas garante que permanecerá apoiando a reeleição de Mendes. “Somos 100% Mauro, e vamos ganhar a eleição”, enfatizou.
 
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