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24/08/2022 às 11:12 | Atualizada: 24/08/2022 às 11:27

Russi acredita que Neri não reverterá decisão e o aconselha a encontrar substituto

Kamila Arruda

O deputado estadual Max Russi, presidente do PSB em Mato Grosso, avalia ser difícil o deputado federal Neri Geller (PP) conseguir derrubar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para continuar na corrida ao Senado sub judice. Isso, porque a cassação do progressista e a perda dos direitos políticos se deu de maneira unânime.

“É muito difícil o recurso né, foi 7 a 0, ainda mais que tem três ministros do STF que fazem parte do TSE, e os três votaram pela cassação”, explicou, citando que recebeu a decisão com surpresa, uma vez que não tinha conhecimento que este processo estava pendente de julgamento.

Neri teve o mandato cassado por abuso de poder econômico nas eleições de 2018, quando foi eleito deputado federal. A Corte Eleitoral Suprema ainda declarou a inelegibilidade do progressista por oito anos, a contar de 2018, data que teria ocorrido o crime eleitoral.

Para Russi, o adequado neste momento era promover uma substituição. “Se fosse eu no lugar dele, eu buscaria substituir o candidato, mas é lógico que ele tem os argumentos dele, o advogado dele, e se o advogado dele achar que ganha, concorre sub judice. Eu, particularmente, não gostaria de disputar uma eleição nessa situação”, completou.

Questionado se essa situação poderia ressuscitar o projeto da empresária Natasha Slhessarenko (PSB) rumo ao Senado Federal, ele afirma que não há viabilidade, uma vez que o PSB está na coligação liderada pelo governador Mauro Mendes (União), o qual tem o senador Wellington Fagundes (PL) como candidato à reeleição.

“Nós estamos em outra coligação, se nós estivéssemos naquela coligação, poderia. Eu não tenho certeza, mas pode haver uma substituição de candidatos”, finalizou.
 
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