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25/08/2022 às 07:07 | Atualizada: 25/08/2022 às 07:19

Vídeo | PF e Receita Federal fazem operação contra contrabando de cigarros eletrônicos

Leiagora

A Polícia Federal e a Receita Federal realizam, nesta quinta-feira (25), a operação Evali, em Rondonópolis, com a finalidade combater o contrabando de cigarros eletrônicos e acessórios.

Oito  mandados de busca e apreensão  foram cumpridos  no município  de Rondonópolis.

As investigações apontaram  a comercialização ilegal  de produtos de origem estrangeira, trazidos, principalmente, de Pedro Juan Caballero, Paraguai, através da malha rodoviária, à cidade sul mato-grossense.

Desde 2009, os cigarros eletrônicos e seus acessórios têm importação e comercialização proibida por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O nome da operação Evali se refere a uma lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, sendo descrita pela primeira vez em 2019, nos Estados Unidos, em usuários de vaping.

Acredita-se que tenha relação com um diluente utilizado nesses dispositivos que afetam o pulmão, causando um tipo de reação inflamatória no órgão.




As investigações continuam e os responsáveis poderão ser responsabilizados por contrabando e descaminho.

Por se tratar de mercadoria proibida, configura crime de contrabando, o qual está previsto no art. 334-A do Código Penal e a pena para quem o pratica pode chegar a 5 (cinco) anos de reclusão.

Já o crime de descaminho, está previsto no art. 334 do Código Penal e refere-se a iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria, ou seja, o não pagamento de tributos devidos. Pena podendo chegar a 4 (quatro) anos de reclusão
 
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