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17/09/2022 às 17:50

Vídeo | Especialista dá dicas para evitar que pets passem mal com substância tóxica

Gabriella Arantes

A morte de cães em vários estados do país, após supostamente terem ingerido petiscos contaminados da empresa Bassar Pet Food, com a substância conhecida como etilenoglicol, deixou muitos proprietários de pets preocupados com a saúde dos seus bichinhos. Em entrevista ao Leiagora, médica veterinária Elenice Barros, faz um alerta de como evitar que os pets passem mal ou morram intoxicados com a substância.

Mas antes de tudo, vamos entender o que é essa substância tóxica. Normalmente ela é usada para resfriar motores ou radiadores de carros. Por isso, não pode ser ingerida. A Polícia Civil está investigando o caso e apura a morte de mais de 50 cachorros. 

Por isso, a especialista explica que em alimentos para animais e pessoas, contém um outro produto chamado propilenoglicol, que pode ser ingerido. Mas para evitar os acidentes, até que a investigação seja concluída, a orientação da Elenice é evitar comprar produtos tenham essa composição.

“Quando for comprar um produto olhe na embalagem, leia qual substância ele tem. Tem propilenoglicol? Que é o produto que pode ser posto nos alimentos, evite. Até a gente sair dessa situação, até se comprovar o que foi feito, o que aconteceu realmente, por segurança”.

A médica veterinária também citou os principais sinais que indicam que o animal está intoxicado. “A primeira coisa que você vê é que ele vai estar apático. Ele vai estar em um lugarzinho, quietinho. Você vai chamar para passear, para brincar e ele não vai ter reação, isso é apatia. Segundo sinal é o vômito, e depois vem as outras consequências piores, que pode ser convulsão e óbito”.
 
Se o pet acabar sendo intoxicado, ele deve ser socorrido o mais rápido possível. Também é importante informar ao profissional que for atendê-lo qual produto foi  ingerido por ele. Isso pode ajudar a salvar a vida do seu bichinho.

“Procure um médico veterinário. Quanto antes a gente conseguir decifrar o que foi que aconteceu com aquele animal e qual foi a situação no geral, mais rápido a gente consegue estabilizar o animal”, esclareceu a especialista.

Você também pode conferir esse material por audiovisual, através do Playagora:


 
 
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