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01/10/2022 às 16:30

Polícia Civil apreende 6 armas com suposto CAC em operação contra pesca predatória

Jardel P. Arruda

A Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) aprendeu 137 peixes, no total de 74 kg de pescado irregular, na Operação Espinhel Negro, na sexta-feira (30), no combate a pesca predatória na região de Barão de melgaço. Durante a ação, a Polícia Civil apreendeu também seis armas com um homem que alegava ser membro de um clube de caçadores, atiradores e colecionadores (CAC).

Entre as armas estava, pistolas, revolveres e espingardas, como é possível verificar na imagem. De acordo com a PJC, o suspeito alegou ser CAC e ter autorização para transportar o armamento. Porém, ele portava as armas de forma irregular, uma vez que estava em lugar diverso do que poderia estar, sendo as armas entregues aos policiais. 

Pescado

A operação, que ocorreu de forma terrestre e fluvial em um pesqueiro da região, resultou na apreensão de mais de 74 quilos de pescado irregular e na prisão em flagrante de dois homens por crime ambiental de pesca predatória e posse ilegal de arma de fogo.

Na ação, os policiais da Dema deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão em um rancho na Colônia Santa Izabel, às margens do Rio São Lourenço. O alvo investigado foi localizado em uma canoa do outro lado da margem, sendo flagrado no momento em que retirava o espinhel de dentro do rio. 

Em buscas nos barracões do pesqueiro, os policiais encontraram diversas munições e uma carabina de propriedade do investigado. Dentro de um freezer, foram encontradas diversas espécies de pescado congelado, inclusive um peixe da espécie dourado. Na parte externa do barracão, foi apreendida uma caixa de isopor com pescado fora de medida, em um total de 137 peixes e 74,10 quilos. 

Espinhel Negro

O nome da operação Espinhel Negro  refere-se ao instrumento proibido para a pesca ainda muito utilizado na baixada Cuiabana. O apetrecho de pesca consiste numa corda e/ou arame comprido  ao longo da qual são fixadas, de distância em distância, linhas munidas de anzóis. 

“Além de proibido, é perigoso, pois, os pescadores em regra  o colocam de uma margem a outra no rio, o que ainda pode causar acidentes fluviais, além do dano ambiental à fauna”, explicou a delegada titular da Dema, Liliane Murata
 
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