Imprimir

Imprimir Notícia

05/10/2022 às 14:26 | Atualizada: 05/10/2022 às 16:46

Paccola afirma que vereadores fazem parte de organização criminosa: 'vou provar um por um'

Paulo Henrique Fanaia

Após ter o mandato cassado com 13 votos favoráveis, o tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) ameaçou os colegas de Parlamento na tarde desta quarta-feira (5). Visivelmente nervoso, o ex-vereador disse que ficou desapontado com alguns colegas da Câmara de Cuiabá e afirmou que vai provar que os 13 vereadores fazem parte de uma organização criminosa.
 
“Com alguns aqui eu não me decepcionei, vereador Lilo Pinheiro, vereador Vidal, vereador Rodrigo de Sá. Eu me desapontei, porque eu não acreditava que fazem parte da maior organização criminosa de Cuiabá. E eu vou provar um por um, inclusive você, senhor presidente”, disse o vereador cassado, apontando para o presidente da Câmara de Cuiabá Juca do Guaraná Filho (MDB).
 
Em uma sessão tumultuada, o republicano fez sua defesa oral por duas horas. Ele chorou, atacou os colegas de Parlamento e tentou transformar a acusação si em um ataque direto aos policiais militares. O vereador também tentou desqualificar a imagem de Alexandre Miyagawa, morto por ele no dia 1º de julho deste ano, e ainda jogou a culpa do assassinato nas costas da namorada da vítima, que de acordo com Paccola, foi a responsável pela morte do agente socioeducativo.
 
Votaram a favor da cassação: Adevair Cabral; Chico 2000; Dr. Licínio; Ricardo Saad; Edna Sampaio; Juca do Guaraná; Kássio Coelho; Lilo Pinheiro; Marcus Brito Júnior; Mário Nadaf; Rodrigo de Sá; Sargento Vidal e Wilson Kero Kero.
 
Votaram contra a cassação: Demilson Nogueira; Paulo Peixe; Renato Mota; Sargento Joelson e Marcos Paccola. Se abstiveram: Luiz Fernando Guimarães; Felipe Corrêa e Michelly Alencar. 

Estavam ausentes: Didimo Vovô, Marcrean Santos, Paulo Henrique e Cezinha Nascimento.
 
 Imprimir