13/10/2022 às 17:44 | Atualizada: 13/10/2022 às 17:48
Mendes mira em igrejas para ampliar votação de Bolsonaro e critica estratégia do mantra 'Lula foi preso'
Da Redação - Jardel P. Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia
O governador Mauro Mendes (União) defende uma estratégia focada em aumentar a vantagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segmento religioso e do fim do gasto de energia com o mantra “Lula já foi preso”, na disputa pela Presidência da República.
A ponderação do chefe do Executivo Estadual foi feita no discurso de lançamento do comitê suprapartidário em pró-Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira (13), na sede regional do União Brasil, em Cuiabá. Apesar de não participar diretamente da coordenação da campanha de reeleição do presidente, Mauro deixou claro qual o caminho ele considera o correto a seguir.
“É hora de ter argumento de qualidade. Não adianta ficar repetindo o mesmo chavão. Ah, o ‘Lula foi preso’, quem tinha que ser convencido por isso já foi. Todo mundo sabe disso no Brasil. E quem já negligenciou, não adianta repetir 10 vezes que não vai convencer”, afirmou Mauro Mendes.
Ampliar terreno ganho
Para o governador, um dos melhores espaços para conseguir aumentar a votação de Bolsonaro em Mato Grosso está no segmento religioso, onde o presidente já lidera as intenções de voto. De acordo com ele, pesquisas internas mostram que muitos eleitores das igrejas ainda não declararam voto no atual presidente.
“A gente precisa chamar os pastores, as igrejas, para conversar mais com as igrejas. É muito importante o engajamento das igrejas porque elas têm a capacidade de chegar em alguns públicos com muito mais eficiência do que muitos de nós políticos conseguimos fazer”, afirmou o governador.
Comissão
Também foi anunciada a formação de uma comissão suprapartidária que vai definir as estratégias pró-Bolsonaro, como viagens, reuniões com segmentos e atos públicos em prol do presidente. A meta é aumentar de quase 60% para pelo menos 65% dos votos válidos para Jair Bolsonaro em Mato Grosso.
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