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17/10/2022 às 14:41 | Atualizada: 17/10/2022 às 14:45

Irmã de Toni Flor alega que avó materna não permite contato com filhas da vítima

Denise Soares

A irmã do empresário Toni Flor, assassinado em 2020, em Cuiabá, afirmou, durante júri nesta segunda-feira (17), que a família não tem contato com as três filhas de Toni desde o dia da prisão da viúva Ana Claudia Flor, acusada de ser mandante.

Viviane Aparecida Flor foi uma das testemunhas ouvidas no júri. Para ela, a ex-cunhada ‘trabalhou’ na mente da família e manipulou as pessoas ligadas a Toni.

O empresário foi casado com ela por 15 anos e deixou três filhas, na época de 4, 8 e 9 anos. A empresária Ana Cláudia foi presa em agosto de 2021.

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A mãe de Toni cuidava das crianças e trabalhava na casa do casal antes do crime. Depois que Toni morreu, as crianças passaram a ficar sob responsabilidade da avó materna por questão de afinidade.

No entanto, Viviane e a mãe de Toni, Leonice da Silva Flor, de 69 anos, lamentam que não têm mais contato com as crianças desde a prisão de Ana. Elas alegam que são barradas pela família materna e não conseguem falar com as meninas pelo celular e nem conseguem mandar presentes.

“Ela [a avó materna] não permite que a gente visite as crianças. Não tivemos mais contato, eles estão usando as crianças. As crianças não precisam de uma criminosa do lado delas. Elas têm uma pensão e a gente pode dar auxílio”, disse a tia das meninas, Viviane.

Leonice sempre desconfiou da nora e a considerava perigosa. Todas as vezes que o casal brigava, Ana destruía os móveis da casa e expulsava Toni do lar. Ele passava a noite em hotéis e voltava para a família depois de reatar com Ana.

“Eu sempre a defendi, até uma semana antes da audiência de instrução, onde ela confessou o crime. Ana tem o nome do meu filho tatuado nas costas pois o Toni morreu antes de tatuar. Isso foi uma apunhalada nas costas”, pontuou a ex-cunhada.
 
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