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18/10/2022 às 12:30

Indústria segue em crescimento e responde por 40% das exportações de MT

Leiagora

Com produção diversificada, a indústria de Mato Grosso alcançou um feito histórico nas exportações, sendo responsável por enviar 40% de tudo o que foi embarcado ao exterior em setembro.

Dados do Ministério da Economia analisados pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) mostram que a quantidade de produtos exportados aumentou 75% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Foram US$ 818 milhões movimentados com o mercado externo neste ano, ante a US$ 467 milhões em setembro de 2021. O volume enviado ao exterior passou de 375 mil toneladas para 780 mil toneladas, um aumento surpreendente de 107,6%.

É segunda vez em cinco anos que a participação das industrias nas exportações de Mato Grosso passou de 40%. A média desse período comumente fica na casa dos 21%.

A última vez em que o setor alcançou esse desempenho foi em janeiro de 2021, quando foram embarcados US$ 413.9 milhões.

O presidente em exercício da Fiemt, Silvio Rangel, explicou que a indústria mato-grossense também manteve a produção diversificada. Foi o setor com maior grupo de produtos exportados no estado, totalizando 44 itens. A agropecuária, por exemplo, exportou nove diferentes grupos de produtos.

Ele explica que a abundância de insumos para a agroindústria e a instabilidade de alguns mercados globais devido a conflitos no exterior tem destacado a produção industrial mato-grossense.

Atualmente, o setor vende para mais de cem países, contribuído com o aumento da produção industrial do estado.

Os produtos que apresentaram maior crescimento no valor exportado foram o ouro (344,97%), óleo de soja (262,05%), lecitinas (245,37%), gelatinas (230,30%) e farelo de soja (181,13%).

Somente as exportações dos óleos vegetais (óleo de soja e óleo de milho) somaram US$ 41,7 milhões, contra US$ 19,6 milhões exportados no ano anterior, um crescimento de 205,64%.

Os principais produtos exportados pelo setor foram o Farelo de soja (US$ 356 milhões), carne bovina (US$ 292 milhões), ouro (US$ 80 milhões), óleo de soja (US$ 32 milhões) e carne de aves (US$ 17 milhões).
 
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