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30/10/2022 às 21:15 | Atualizada: 30/10/2022 às 21:23

Pacheco parabeniza Lula e diz esperar que mandatos com 'dignidade', 'êxito' e 'espírito democrático'

Por G1

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), parabenizou neste domingo (30) o presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e afirmou esperar que ambos possam exercer mandatos com "dignidade", êxito" e "espírito democrático".

O resultado da eleição foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57, quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Jair Bolsonaro (PL), que contabilizava os outros 49,17% de votos válidos. A diferença percentual a favor de Lula é a menor de um presidente eleito desde 1989.

Pacheco deu as declarações durante entrevista no Senado, cerca de duas horas depois de o TSE confirmar a vitória de Lula sobre o candidato do PL à reeleição.

"Cumprimento em especial o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin. Desejo que a partir de janeiro de 2023, quando aqui estaremos a darmos posse aos eleitos, que possam exercer os seus mandatos com dignidade, êxito, espírito democrático, contribuindo para efetivas soluções dos problemas reais", declarou o presidente do Senado.

Ao longo do processo eleitoral, o parlamentar, que chegou a ser cotado como candidato do PSD ao Palácio do Planalto, não declarou apoio a nenhum dos candidatos.

Questionado sobre a postura de Bolsonaro, que até a última atualização desta reportagem não havia se manifestado publicamente sobre o resultado da eleição, Rodrigo Pacheco afirmou acreditar que o presidente reconhecerá que as eleições são "inquestionáveis".

O senador por Minas Gerais também disse esperar uma "transição" governamental "eficiente", "pacífica", "equilibrada" e "colaborativa".

O presidente do Senado disse que ainda não entrou em contato com Lula e Bolsonaro. "Devo fazer contato com ambos [Lula e Bolsonaro]. Inquestionável que o presidente Jair Bolsonaro é um líder nacional. A sua postura vai contribuir para processo de pacificação do Brasil", disse.
 
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