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01/11/2022 às 13:02 | Atualizada: 01/11/2022 às 13:05

Forças de segurança planejam desobstruir rodovias em MT pacificamente

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

O secretário de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, anunciou que foi iniciado o planejamento para desobstruir as rodovias no estado. Trechos estão ocupados por manifestantes que não aceitam o resultado das urnas, oriundo da eleição do domingo (30). A declaração foi dada no fim da manhã desta terça-feira (1º), após receber ordens do governador Mauro Mendes (União) para cumprir as decisões judiciais para liberar as vias.
 
De acordo com o secretário, o objetivo é utilizar o mínimo de força necessária e fazer o trabalho com calma.
 
“Nós vamos negociar com todo mundo. A fase de desocupação passa por um planejamento, depois vamos negociando com todo mundo porque tem muita gente que vai sair das estradas com negociação. Tem pontos que são mais frágeis, tem pontos que são mais fortes. Acredito muito na condição ordeira do povo de Mato Grosso. Se for necessário, usaremos a força para desobstruir”, disse o secretário logo após reunião de urgência.
 
As ações serão realizadas por uma força conjunta da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal. Nos bloqueios em rodovias federais, a coordenação da ação será da PRF, enquanto nas rodovias estaduais será da PM.
 
A ideia é abrir o máximo possível de pontos obstruídos através de negociação e, por isso, a primeira etapa da operação é um diagnóstico da real situação dos pontos interditados, identificação de lideranças e números, para depois serem iniciadas as negociações.
 
O secretário afirmou que a maior dificuldade são que as manifestações não têm uma liderança definida. Em alguns pontos o líder é uma pessoa determinada, porém em outros, é um grupo quem toma as decisões.
 
“Temos que olhar ponto a ponto. Tem local que tem líder e tem local que tem que falar com o grupo. Temos mais de 30 pontos no estado, tem lugar que é só um caminhão, mas tem lugar que são 70 pessoas. Temos que ter responsabilidade se não vira um caos nacional”, afirmou o secretário.
 
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