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09/11/2022 às 07:31

Polícia cumpre mandados contra autores de golpes do falso perfil do Whatsapp

Leiagora

A Polícia Civil do Paraná, por meio do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber) e a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), realizam, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Whats Fake com objetivo de combater crimes de organização criminosa e estelionato praticados na modalidade de golpe do falso perfil do Whatsapp.

A operação realizada em Cuiabá cumpre nove ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de contas bancárias usadas no crime.

Os mandados de prisão e de busca são cumpridos nos bairros Centro Político, Jardim Imperial e Ribeirão do Lipa.

As investigações realizadas em Curitiba iniciaram no mês de abril, após a vítima de 66 anos procurar a Nuciber para comunicar o prejuízo de R$ 55,8 mil após cair em um golpe.

Na ocasião, diversos números de Whatsapp fizeram contato com a vítima se passando por irmãos dela, inclusive usando fotos deles no perfil, e passaram a solicitar dinheiro emprestado e o pagamento de boletos, tendo a vítima transferido o dinheiro para seis contas bancárias diferentes.

Nas investigações, os policiais do Paraná conseguiram identificar as conexões criminosas instaladas em Cuiabá.

Em Mato Grosso, investigações realizadas pela DRCI apontaram que a maioria dos responsáveis pelo crime já tinham passagens anteriores por estelionato, identificando também os locais de onde teriam partido as conexões de internet para o cometimento dos golpes.

A operação é coordenada pelo delegado do Nuciber (PC-PR) José Barreto e pelo delegado da DRCI (PC-MT), Ruy Guilherme Peral, contando com a participação de 22 policiais civis das equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gerência de Operações Especiais (GOE), Gerência Estadual de Polinter e Capturas, Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) e Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

 
(Com assessoria)
 
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