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24/11/2022 às 18:05 | Atualizada: 24/11/2022 às 18:11

Vereadores avaliam ingressar com ação popular contra Emanuel para asfaltar bairros de Cuiabá

Kamila Arruda

Os vereadores de oposição não pouparam críticas ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que nesta quarta-feira (23) não mandou representante para a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa sobre o convênio com o Governo do Estado para o asfaltamento de 11 bairros da Capital.

A vereadora Michelly Alencar (União) conta que a reunião com o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) não ocorreu porque ele teria falado que não receberia algumas pessoas. A parlamentar disse não ter aceitado as exigências e agora estuda qual a melhor medida, inclusive, de encaminhar um pedido ao Ministério Público Estadual, mas avalia também ingressar com uma ação popular.

O vereador Demilson Nogueira (PP), inclusive, estuda junto com os outros colegas parlamentares buscar assinaturas para ingressar com a ação popular contra o município de Cuiabá. “Eu conversei com alguns colegas para nós movermos uma ação popular contra o município, porque o município não tem condições de executar as obras”, enfatizou.

Para ele, o chefe do Executivo Municipal está agindo com total descaso. “Infelizmente mais uma vez a prefeitura não mandou nenhum representante, isso demonstra o descaso com a população cuiabana, para aqueles 11 bairros que equivalem a 40 mil habitantes.

A vereadora Michelly Alencar (União), reforça as declarações do progressista. “A Prefeitura não está interessada em resolver o problema das pessoas, ela está interessada em recursos. Hoje o prefeito vira as costas para a população”, finalizou.

A audiência pública tinha como objetivo discutir a responsabilidade do governo do Estado e da prefeitura sobre a pavimentação de 11 bairros da Capital.

Diversos representantes de bairros, da Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso, deputados e vereadores estiverem presentes e discutiram o entrave sobre o início das obras que deve levar asfalto aos bairros. 

O imbróglio principal se dá com a definição de quem irá executar as obras, se cabem ao município ou ao estado. Stopa disse que não abre mão de a administração municipal ficar responsável pela condução das obras, ocorre que como o dinheiro é do Estado, a Sinfra não aceita entregar o dinheiro para a prefeitura de Cuiabá. 
 
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