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29/11/2022 às 12:53

Vídeo | Manifestantes de todo o Brasil organizam grande ato em Brasília nesta quarta

Leiagora

Manifestantes que há 16 dias ocupam Brasília, em protesto que aponta fraude no processo eleitoral e pede anulação do pleito deste ano, convocam lideranças de diversas áreas de todo o país para reforçar a Marcha Pela Liberdade, que será realizada nesta quarta-feira (30). O ato terá como ponto concentração o Quartel General e seguirá, por volta das 9h, em direção à Esplanada dos Ministérios.
 
Uma equipe do Leiagora está na capital federal e acompanha a preparação dos manifestantes.
 
No local, empresários, religiosos, caminhoneiros e militares da reserva seguem aguerridos no movimento denominado Resistência Civil, que se classifica como apartidária e teme pelo futuro do Brasil. Contam com a chegada de manifestantes de todos os estados que atualmente ocupam as frentes dos quarteis do Exército.
 
“Tem muita gente aqui, mas precisamos de mais pessoas. Aqui estão pessoas representando Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, aquela potência do agro. Então você que porventura ouvir traga o teu caminhão. Tem dois, traz um. Tem 10, manda três ou dois, deixa o pessoal aqui. Estamos aqui há 16 dias com os caminhões parados [...] e precisamos de volume de caminhão”, pede o caminhoneiro Nataniel, de Lucas do Rio Verde, em entrevista ao Leiagora.
 
Em vídeo, Francisco Dalmora Burgardt, mais conhecido como Chicão Caminhoneiro, presidente da União Brasileira dos caminhoneiros (UBC), explica que os manifestantes representam um processo de resistência que pede transparência no último pleito e que não aceita que Luiz Inácio Lula da Silva venha a assumir a presidência do país no próximo ano.


 

“Estamos aqui neste ato de resistência civil, trabalhando e lutando para que nós consigamos manter a legalidade do nosso país. Não à maneira arbitrária como tudo vem sendo conduzido, sobretudo na questão do judiciário brasileiro. [...] Então você que luta pelo seu direito, faça valer seu direito, lute por ele. Quem não luta pelo seu direito não é digno de tê-lo”, afirma, em conversa com a reportagem.
 
Chicão diz esperar ver a população fazendo grandes movimentos em prol da causa defendida e pede que, quem puder, vá para Brasília.
 
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