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02/12/2022 às 07:31 | Atualizada: 02/12/2022 às 07:46

Para Virginia Mendes, discurso de Botelho sobre as 11 obras dos bairros cuiabanos só atrapalha

Leiagora

De acordo com a primeira-dama do estado, Virginia Mendes, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) está colocando os laços de amizade dele com o prefeito de Cuiabá à frente de importantes decisões, e deixando o interesse da população de lado e isso só atrapalha.

“A forma como o parlamentar está tratando as obras que já estão aprovadas para beneficiar os 11 bairros cuiabanos é irresponsável. São R$ 56 milhões de investimentos, que não podem simplesmente descer pelo ralo, porque é isso que vai acontecer se o prefeito executar essas obras”, ratificou Virginia Mendes.

Segundo Virginia, está mais que provado que a gestão municipal não tem competência para administrar o dinheiro público. “Não conseguem fazer gestão com os recursos próprios, Cuiabá está um caos, a saúde passa por situação de calamidade, além dos escândalos envolvendo secretários e prefeito. Então, não existe a menor chance de liberar os recursos para essa administração executar”, ressaltou.

Virginia ainda lembrou que os projetos foram doados pela prefeitura ao estado. “A partir do momento que o estado aceitou a doação dos projetos e cumpriu com todos os trâmites, não tem o que discutir. Logo, mais uma vez Botelho quer deixar os seus interesses próprios e sua amizade com o prefeito interferir no desenvolvimento de uma cidade que nós tanto amamos e respeitamos, isso é inadmissível. Quem está de ‘birra’ nesse caso é o senhor e seu estimado amigo Emanuel Pinheiro”, disse.

Conforme a Secretaria de Estado de Infraestutura e Logística (Sinfra-MT), o recurso está liberado desde o mês de agosto, e aguarda apenas a liberação do prefeito para a ordem de serviço.

“Estive no bairro Osmar Cabral, um dos bairros que será beneficiado com as obras, e fui questionada pelo asfalto, tive que responder que estamos esperando a boa vontade do prefeito municipal. Até compreendo o elo de amizade entre Botelho e Emanuel, mas é preciso considerar a razão e não a emoção”, afirmou Virginia Mendes.
 
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