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07/12/2022 às 07:46 | Atualizada: 07/12/2022 às 14:35

​Júlio duvida de apoios de Max e prevê disputa acirrada pela presidência da ALMT

Jardel P. Arruda

O deputado estadual eleito Júlio Campos  (União) colocou em dúvida os supostos 15 apoios que o deputado Max Russi (PSB) afirma ter para disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Para Campos, a disputa será acirrada e pode até mesmo ser decidida pelo critério de idade, pelo qual o mais velho seria o vencedor, conforme manda o Regimento Interno.

“Max é um candidato muito forte. Ele tem fechado com ele, diz ele, já 10, 11, 14, 15 votos, mas não é tanto assim. Eu também achava que ia ter 14 e não tenho 14. Desses 14 sobraram 8, 9 firmes”, ponderou Júlio Campos, nesta terça-feira (6), no Palácio Paiaguás.

O ex-governador alerta ainda que precisaria, na verdade de apenas 12  votos, uma vez que  o regimento interno o favoreceria na disputa. Júlio Campos foi o nome escolhido por um grupo de parlamentares que apoiavam a reeleição do atual presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), e ficaram órfãos de candidato após o Supremo Tribunal Federal (STF) ratificar a impossibilidade do chefe da Casa de Leis ser reconduzido para um quarto mandato consecutivo a frente da Mesa Diretora.

Ao total, Botelho contava com o apoio de 14 deputados e cerca de 8 deles agora afiançam apoio a Júlio Campos. A ideia da candidatura surgiu porque vários deles acreditam que Max Russi não garantiria independência à ALMT frente aos interesses do governador Mauro Mendes (União), ou defendem uma mudança na administração da Casa, pois o parlamentar do PSB é 1º secretário há três mandatos consecutivos.

“Foi sugerido pelo deputado Dr João que um bom nome para eventualmente concorrer a presidência era o de Júlio Campos, o deputado mais idoso da Casa, o político mais antigo no exercício de mandato em Mato Grosso, um deputado da União Brasil, que é o partido do governador Mauro Mendes, aliado do governador desde a primeira eleição em 2018. Julio Campos teria condição de ser um bom candidato porque é um político agregador, que cuida com carinho dos aliados e dos amigos”, disse Júlio, ao listar os motivos de ser uma boa escolha para comandar a ALMT.
 
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