Amália crítica manobra para escolha de ministros petistas
Leiagora
A deputada federal eleita Amália Barros (PL) criticou a nomeação de Aloizio Mercadante (PT) para presidir o BNDES. Ela também classificou como absurda a votação “relâmpago” da Câmara Federal, na terça-feira (13), que alterou a Lei das Estatais permitindo que o coordenador de campanha eleitoral possa assumir o cargo. A legislação atual veda a indicação nestes casos por um período de 36 meses.
“Estamos regredindo! Esse tipo de votação às escuras tem que acabar! Além disso, a indicação do Aloizio Mercadante para o BNDES assusta o mercado, assim como foi a escolha do Fernando Haddad para a Fazenda”, disse Amália.
A nova parlamentar quer ser uma das principais vozes da oposição ao governo do presidente eleito Lula (PT).
A votação na Câmara Federal é de um projeto que muda a Lei das Estatais, reduz indo o período mínimo de desvinculação da estrutura decisória de partido político para que o indicado possa tomar posse em cargo de diretoria ou de conselho de administração de estatal.
Ocorre que Aloizio Mercadante atuou na campanha de Lula e coordenou a equipe de transição. No mesmo dia da votação, Lula já o anunciou ao presidente do BNDES, num claro aparelhamento do Estado.
O projeto segue ao Senado, que pode derrubar o projeto de lei.
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