Imprimir

Imprimir Notícia

14/12/2022 às 15:28

Indústria de Mato Grosso cresce mais de 24% e fica em primeiro lugar no país

Leiagora

A indústria mato-grossense cresceu 24,5% no acumulado do ano (janeiro a outubro). Essa é a 10ª alta consecutiva, segundo o relatório elaborado pelo Observatório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Industrial Mensal Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. O resultado coloca o estado acima de todas as demais unidades da federação e da média nacional, que apresentou recuo de 0,8%.  

Também na comparação entre 2022 e 2021 do acumulado janeiro-outubro, em relação à produção de setores, destaque para fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico e biodiesel) tiveram 35% de alta; produtos alimentícios, com 29,7%; e fabricação de bebidas, com 15,6%.

A alta na variação acumulada anual reflete a recuperação industrial frente ao baixo volume de produção verificado no ano passado. No entanto, a retração observada na comparação com o mês diretamente anterior pode também refletir a sensibilidade e dependência da produção industrial quanto disponibilidade de matéria-prima atrelada à produção dos ciclos da agropecuária.   

Já na comparação de outubro de 2022 com outubro de 2021, Mato Grosso obteve o melhor resultado entre as demais unidades da federação destacando-se com 15,8%. 

O presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, aponta que a alta foi puxada principalmente pela boa performance da indústria alimentícia (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), coque e também da indústria de biocombustíveis (álcool etílico), que são importantes setores da plataforma agroindustrial do estado. 

“Mato Grosso segue na liderança nacional, porque sua indústria é moderna, eficiente e altamente focada em setores que têm grande demanda num momento de descarbonização da nossa economia, de aumento da produção de alimentos no mundo inteiro e, principalmente, de valorização da chamada indústria verde, de baixo carbono tem ainda mais condições de apresentar ótimas performances nos próximos anos”, pontua.

 
Assessoria Fiemt
 
 Imprimir